quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

¨A Resposta¨ - Kathryn Stockett

Ficha Técnica

Título Original: The Help
Autor: Kathryn Stockett
Tradução por:Caroline Chang
Idioma Original: Inglês
Idioma: Português
Gênero: Romance, ficção
Editora: Bertrand Brasil
Data de publicação: 2010
Edição: 4ª edição
Páginas: 574

ISBN : 978-85-286-1461-9
No Skoob



Sinopse:  
Uma história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA. 

Eugenia Skeeter Phelan acabou de se graduar na faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Porém, o único emprego que consegue é como colunista de dicas domésticas do jornal local. É assim que ela se aproxima de Aibellen, a empregada de uma de suas amigas. Em contanto com ela, Skeeter começa a se lembrar da negra que a criou e, aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, tem uma ideia perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas. 

Mesmo com receio de prováveis retaliações, ela consegue a ajuda de Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas, mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que, por não levar desaforo para casa, já esteve por diversas vezes desempregada após bater boca com suas patroas. Uma história emocionante e estarrecedora onde a cor da pele das pessoas determina toda a sua vida. Um livro que, devido ao seu tema, chegou a ser recusado por quase sessenta editoras antes de ser publicado. 

A história ganhou adaptação para o cinema, no Brasil com o nome "Histórias Cruzadas". O filme foi indicado ao Oscar em 2012 na categoria melhor atriz, melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro adaptado.

Estamos em Jackson, Mississipi, em 1962. Apesar de Martin Luther King sair as ruas e estar na televisão, de Rosa Parks não ter cedido o seu lugar no onibus para um branco e da luta por direitos civis iguais nada acontece na alta sociedade de Jackson.
O livro é narrado em primeira pessoa por suas três personagens principais: Skeeter (mosquito em inglês), que se chama Eugenia Phelan. Ela tem esse apelido por ser alta (mais de 1,80), magra e por ter nascido com um nariz pontudo. Filha de fazendeiros de algodão e formada pela universidade Ole Miss. Ao contrário de suas colegas de classe, Skeeter não foi para a faculdade para arrumar marido, mas sim porque ela queria estudar e fazer algo importante na vida. Ser escritora é uma opção.
Abileen empregada que apesar de estar quase a idade de se aposentar continua trabalhando, pois seu filho universitário morreu num acidade de trabalho e ela precisa se sustentar. Abileen não é uma empregada de 1 família, ela gosta de cuidar de bebês, então fica com as famílias até as crianças irem para a escola e não precisarem mais dela. Ela procura dar uma educação não racista para as crianças, dizendo que não há diferença entre brancos e negros e está sempre elogiando e sendo carinhosa com elas.
E Minny que foi treinada pela mãe para ser empregada. Minny é desbocata, respondona e muito engraçada. Se meteu em algumas confusões e por causa do seu jeito não editado de falar fica cada vez mais díficil ela arrumar emprego até encontrar a D. Celia, sua última patroa.
Apesar da autora dizer que o livro é de ficção ela se inspirou em fatos que ela presenciou no seu próprio cotidiano, ela também é de Jackson e nasceu no final dos anos 60 e teve empregadas em casa.
Ela até fala que Demetrie, a empregada de sua família, ficava repetindo pra ela o quanto ela era bonita e inteligente, coisas que a Abileen diz para os ¨seus bebês¨.
Skeeter ao terminar a faculdade manda uma carta para uma editora de Nova Iorque se candidatando a vaga de emprego.  A editora chefe gosta da ousadia de Skeeter e liga pra ela, diz que ela deve ser ousada e escrever sobre algo que a esteja incomodando e seja realmente importante e mandar o manuscrito para NY para ser avaliado.
A idéia do livro surge a partir do que Skeeter observa no seu dia a dia, como as suas amigas da alta sociedade branca tratam as suas empregadas e de uma conversa com Abileen. Ela descobre que o filho de Abileen estava escrevendo um livro na faculdade e descobre também que ela gosta de escrever as suas rezas ao invés de simplesmente fala-as.
A idéia do livro é simples, juntar histórias de várias empregadas da cidade, tanto histórias boas (sim, há algumas), como as tristes, de mau trato, pagamento abaixo do salário mínimo, muitas horas de trabalho. Mas quem em sã consciência iria depor para um livro desses?
O livro começa apenas com Abileen. Minny em pouco tempo resolve també participar e por muito tempo ficam apenas as duas, mas Skeeter precisa de mais entrevistas. Com o tempo e com os fatos que acontecem na cidade as outras empregadas começam a aparecer.
O livro é finalmente terminado e chamado de The Help (A empregada, em inglês), todos os nomes e locais são trocados, para manter as entrevistadas em segredo, mas algumas patroas e ex patroas descobrem quem elas são.
Algumas são demitidas, outras são recompensadas (as das histórias de amor e respeito, claro).  O livro se torna um sucesso e das vendas disparam.
Skeeter divide todo o dinheiro com as 12 mulheres que se arriscaram para fazer o livro se tornar realidade.
O final do livro é subjetivo, temos algumas indicações do que acontece, mas não temos certeza.
É um livro para reflexão. Abileen ainda fala que as linhsa divisórias não existem, elas estão só na nossa cabeça. Vale a pena ler.
O livro deu origem ao fime Histórias Cruzadas, que ganhou o Oscar 2012 na categoria de melhor atriz coadjuvante com Octavia Spencer que fez a Minny.
Aqui tem uma matéria da Revista Veja contanto um pouco de como foram os anos 60 nos EUA e a luta pelos direitos civis.
Em tempo, D. Hilly mereceu os dois pedaços de torta. Merecia ter comido toda a torta.
 Aqui tem o trailer do filme:


Essa resenha faz parte do Desafio Literário 2013. Mês de janeiro:  tema livre.









5 comentários:

  1. Eu adorei o filme e vou ler esse livro para o DL2013, no mês de histórias de superação (eu acho, se não mudar a lista até lá...rs)
    bjo

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  2. Sei sim, Mi. Mesmo que você mude a lista do DL leia depois :)

    O livro é melhor que o filme, mas olha que o filme quase empatou, viu?

    Bjs

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  3. Eu não li o livro, só assisti ao filme, e adorei! Mas, estranho, lendo sua resenha, não notei tanto alguns detalhes da Abillen.
    Sou péssima para gravar nomes de personagens, mas adorava a loira caipira, como diziam, e a vilã das loiras!

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  4. Eu assisti o filme depois de escrever a resenha, dai fiquei com preguiça de refazer, heehhe :)
    Mas realmente a Abileen no filme é bem mais ¨rasa¨ do que no livro. Achei ela até bem apagada.
    E a Skeeter, a loira vilã é mais ativa no filme.

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  5. Ah.... então não foi impressão...
    Beijos

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