sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pão Australiano

Essa receita faz parte do Desafio Mundo: 12 Livros, 12 Receitas que consiste basicamente em fazer 1 receita por mês que seja do mesmo país de um autor lido naquele mês.
Uma das minhas leituras desse mês foi  ¨A Menina Que Roubava Livros¨ do australiano Markus Zusak, por isso eu escolhi fazer um pão australino.
A resenha pode ser lida aqui


Ingredientes
  • 3 tablete de fermento (45 g)
  • 1/2 xícara (chá) de água morna
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de melado
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 2 colheres (sopa) de óleo vegetal
  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • de 1/2 a 1 xícara (chá) de água para a massa.
Modo de preparo
  • Dissolva o fermento em 1/2 xícara (chá) de água quente.  Passo 1
  • Misture o açúcar.
  • Deixe descansar até borbulhar (15 minutos). Passo 2
  • Misture o fermento dissolvido, 1/2  xícara (chá) de água, o melado, sal, óleo e farinha de centeio, em uma vasilha grande. Passo 3 e 4 
  • Coloque a farinha de trigo e bata na batedeira com o gancho. Passo 5 e 6
  • Vá adicionando a água restante se precisar.
  • Não deixar a massa muito dura.
  • Bata por aproximadamente 4 minutos. Passo 7  
  • Deixe a massa crescer em uma vasilha até dobrar o volume. (mais ou menos 30 minutos)  Passo 8
  • Divida a massa em 2 partes e coloque em forma de bolo inglesa. Passo 9
  • Deixe crescer novamente até dobrar de tamanho.
  • Coloque para assar em forno 200 graus por mais ou menos 30 minutos ou até sair um som oco quando bater na casca. Passo 10 










¨A Menina Que Roubava Livros¨ - Markus Zusak



Título Original: The Book Thief
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Gênero:  Drama
480 Páginas

Sinopse
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
RESENHA 

Incrível! Simplesmente incrível! Ainda estou absorvendo a história de Liesel e da Rua Himmel (céu em alemão, guarde isso) . Por que eu não li esse livro antes?
Bem, não li porque não tinha gostado da capa, sério mesmo! E agora acho a capa linda porque ela tem tudo a ver com o livro, com os personagens e é de uma simplicidade absurda.
A história acontece entre 1939 e 1945, na Alemanha, II Guerra Mundial e é narrado por ninguém menos que a morte. Não haveria um narrador mais perfeito para esse livro do que a Dona Morte e ela consegue ter sentimentos, é irônica, engraçada, meiga, sente pena, enfim, ela também tem sentimentos e interage com o ambiente. E apesar dela estar atarefada, afinal a morte trabalhou muito na Guerra, ela teve tempo de observar uma pequena menina, numa rua calma, num subúrbio pobre de Molching.